As carreiras múltiplas possibilitam maior desenvolvimento, atualização e preparação para atuar frente às ambiguidades e mudanças do mundo.
É cada vez mais comum se deparar com profissionais que vem conduzindo suas carreiras de uma nova maneira, diferente do que pensávamos há 10 anos atrás. As carreiras múltiplas possibilitam maior desenvolvimento, atualização e preparação para atuar frente às ambiguidades e mudanças do mundo. Nesse formato de carreira, é possível atuar com novas oportunidades, dentro do que o profissional já faz ou possui de competências, acumulando um acervo de experiências que o tornam cada vez mais completo.
Estimulada pela era digital, que rompeu as barreiras físicas, trouxe acessibilidade ilimitada de conhecimento e independência geográfica de atuação, as carreiras múltiplas são uma tendência mundial que vieram para ficar. A And Co, empresa de aplicativo para autônomos, relatou que 68% dos seus usuários encaram a possibilidade de gerenciar vários projetos ou atividades como ganho em qualidade de vida. O modelo de carreira linear, em que o profissional escolhe uma única atuação e permanece nela durante a vida tendem a desaparecer, segundo Octavio Barros, chefe do Bradesco por 14 anos. Ele menciona ainda que em sua geração os profissionais trocavam no máximo sete vezes de emprego e na geração de hoje é comum terem sete empregos ao mesmo tempo.
Ter várias carreiras também traz novos desafios para as empresas, pois, mais que uma tendência, é uma demanda do mercado por parte dos profissionais. A geração milleniuns, em 71% de uma pesquisa realizada com brasileiros pela empresa Sage, não prioriza o emprego formal e ainda pensam em adotar a possibilidades de períodos sabáticos durante sua carreira. As empresas são provocadas a tornar suas carreiras atrativas para esse público. Segundo a Deloitte, 70% das empresas redesenharam ou estão redesenhando o formato e estratégia de carreira interna para seus colaboradores.
Acompanhar essas mudanças no formato de condução da trajetória profissional é importante e demanda o desenvolvimento de novas competências, disposição, aprendizagem e planejamento, principalmente compreendendo profundamente as motivações pessoais e profissionais frente ao cenário do mercado.
Uma pesquisa divulgada pela Catho traz que 86% dos entrevistados pensam em mudança de área na carreira. É comum vermos profissionais na faixa dos 30 anos que já adquiriram algumas experiências com o desejo de empreender. O desafio para eles é desenvolver as competências necessárias para essa nova demanda de atuação.
Ao mesmo tempo, os profissionais na casa dos 40 anos normalmente possuem uma perspectiva de maiores compromissos financeiros e familiares e para concretizarem uma mudança se faz necessário o planejamento, prevendo o que chamamos de downgrade, assumindo posições e/ou remunerações inferiores em alguns casos. Já quando falamos da mudança na carreira de profissionais com mais de 50 anos, a exigência do mercado também envolve flexibilidade e adaptação para trabalhar com ambiente mais jovem, onde este por exemplo, pode ser seu próprio gestor.
Por essas razões, o planejamento de carreira vem como apoio fundamental para levantar as motivações pessoais e profissionais, mapear o cenário do mercado e traçar a melhor estratégia frente ao planejamento para capacitação, desenvolvimento e finanças. Esperar com que as mudanças mercadológicas ou o desinteresse por determinada carreira aconteçam para mudar limitam o sucesso na trajetória profissional.
Ao encontro desta tendência, a HC Consulting oferece hoje apoio para o planejamento e transição de carreira nos formatos de Career Planning Transicional e o Workshop de Carreira.
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