Treinamentos Online estão ganhando cada vez mais espaço nas empresas.
O planejamento estratégico das áreas de Recursos Humanos se viu em momentos de muito desafio para adequação a tudo o que 2020 nos apresentou. Se não tudo, grande parte do que as empresas tinham em mente oferecer de ações de desenvolvimento para os profissionais, precisaram ser revistos, em especial aquelas cuja prática e preferência estavam ligadas a treinamentos presenciais.
O impacto sofrido exigiu que as empresas se abrissem para novos formatos. E veja, quando falo “as empresas se abrissem” me refiro à estrutura organizacional, a área de RH e às pessoas envolvidas. Isso porque a cultura de cada empresa dita a regra do formato e da relevância que se dá para treinamentos e ações de capacitação.
Entendendo a necessidade dos profissionais se manterem no processo de aprendizagem para que possam crescer em suas carreiras e contribuírem com a inovação e o sucesso de suas companhias é que a busca por alternativas se tornou um job para as equipes de Recursos Humanos. Isso porque treinamentos aumentam a produtividade, se tornam ferramentas de retenção, diminuem custos com processos de “tentativa e erro” e ainda oportunizam a troca de experiências em busca de inovação.
Com isso em mente, a alternativa viável na busca de minimizar os impactos é a utilização dos treinamentos online. Eles se tornam a melhor alternativa para as empresas que querem continuar investindo nos profissionais de suas equipes. Veja dois exemplos, um de mercado e outro da HC Consulting: A Edenred (empresa francesa que nasceu da cisão das diferentes unidades de negócio da empresa Accor) lançou após a escalada da covid-19 uma campanha interna para dar manutenção do desenvolvimento pessoal e profissional focado em manter a excelência da operação. Em 5 semanas, a quantidade de acessos à plataforma foi tão relevante que representa 6% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado.
O case vivido recentemente pela HC Consulting envolveu uma empresa do agronegócio que estava com um programa de grande relevância já planejado para a realização ser feita em ações presenciais. Seriam duas rodadas, cada uma com 100 participantes. Esse projeto estava pronto desde antes da pandemia, quando esperávamos apenas pelo dia da aplicação chegar. A pandemia não cessou, a empresa manteve-se em home office e os treinamentos precisavam acontecer. A migração para o formato online foi feita. E então? A necessidade do cliente era mais específica pois os participantes fazem parte de um grupo de profissionais de campo que assistiriam o treinamento pelo celular. Para quem tem o hábito de assistir conteúdos, sabe que o celular pode ser um limitador, em especial para visualização do conteúdo de apoio. Depois de 200 pessoas treinadas, o feedback que recebemos foi de que a ação online foi tão relevante que possivelmente não ficou devendo à ação presencial inicialmente programada.
Pois bem, essa é uma boa história para contar pois alguns pontos foram de extrema relevância, pontos esses que cada vez mais eu, como uma profissional de muitos anos de experiência no desenvolvimento de pessoas, considero inegociáveis:
- Ouvir o cliente diante de suas necessidades. Quando abrimos esse espaço, a aproximação, mesmo que remotamente, se torna mais possível.
- Conversar com representantes do grupo de participantes. Sentir a expectativa que têm, ouvir os jargões que usam, identificar o estilo do grupo permite que todo o discurso de quem ministra seja alinhado e aproximado da realidade do cliente.
- Adaptar formatos. De presencial para online foi preciso adaptar carga horária, material gráfico, atividades. Foi preciso ensinar aos participantes como acessar salas remotas de atividade em grupo e ainda apoiá-los na administração da frustração de quando não conseguiam.
- Saber o nome de todos os participantes. A distância geográfica já era um limitador quando olhamos do ponto de vista do formato habitual, chamar cada um pelo seu nome foi preponderante para que com o tratamento individualizado, cada um estivesse de fato, envolvido com a proposta.
Essa história mostra o quanto os RHs têm responsabilidade e o quanto são preponderantes para o sucesso de uma ação. Os gestores são também papel fundamental. Quando eles incentivam, eles engajam. Quando eles participam, mostram a relevância. E quem ministra as ações, responsabilidade “plus” pois a expectativa que é gerada precisa ser administrada para ser alcançada.
O tema de desenvolvimento de pessoas, seja ele de maneira individual ou coletivo, sempre foi algo que esteve na pauta das áreas de RH das empresas, especialmente na busca por alternativas interessantes que provoquem os participantes a verem isso como um grande benefício.
Encontrar essas possibilidades de modo que participar de uma ação de capacitação seja algo prazeroso para quem está lá, é o grande pulo do gato para a aderência e engajamento aos programas, ainda mais quando 89% das empresas consultadas pela Thomas Brasil afirmam estarem dispostas a investir em treinamentos a distância para seus colaboradores, exatamente por compreenderem a importância de manter a evolução de seus profissionais e o engajamento das equipes durante o trabalho remoto.
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